(fragmento de um conto)

... um pincel que não se podia ver,
pintava a doce e melodiosa aurora boreal.

(...) Estava frio. Quase podia agarrar a fumaça da minha voz 
que se desenhava no ar. Aconcheguei-me recostada 
ao tronco de uma longa e velha árvore despida; alguns devaneios, 
e os pensamentos sobrevoaram a luz violácea que penetrava 
o meu olhar cerrado... adormeci sob o regaço dos céus, 
no colo da floresta branca.

(...) que a Terra dispa as vestes brancas do inverno 
e se prepare para receber a estação das folhagens de cetim 
e dos amores-perfeitos.

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